O avanço da pandemia no Paraná e o aumento nas incertezas em relação ao futuro da economia estão afetando a confiança dos empresários industriais paranaenses. Em janeiro, o índice caiu 3,7% para 65,1 pontos, aponta pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação da Indústria do Estado do Paraná (Fiep). Mesmo assim, eles ainda estão otimistas. Indicadores acima dos 50 pontos indicam esta tendência.
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“Já neste ano, a retomada da atividade econômica tem um desafio maior. Está atrelada ao ritmo de imunização da população contra a Covid 19. Quanto mais rápida for a vacinação em massa da população brasileira, tende a ser mais acelerado também o ritmo de crescimento da atividade econômica e um maior otimismo do empresário”, diz Evânio Felippe, economista da Fiep.
Outro ponto importante que tem impacto na confiança do industrial é o fim dos programas de auxílio do governo federal às empresas e famílias, concedidos desde o início da pandemia até dezembro do ano passado. Segundo o economista, as empresas puderam reduzir salários e jornadas e até obter crédito de forma facilitada para equilibrar o caixa no período mais crítico. E as famílias receberam o auxílio emergencial que ajudou a garantir uma relativa continuidade na atividade de consumo.
“O fim dos programas, ainda sem previsão de serem estendidos neste ano, tende a estabelecer maior cautela das pessoas com relação às compras, prioridade na escolha de produtos e redução de gastos, impactando toda a cadeia produtiva”, avalia Felippe.
Ele aponta que a não continuidade destes programas pode dificultar a retomada mais veloz da economia à normalidade.
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