O desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) Luis Cesar de Paula Espíndola foi afastado das funções nesta quarta-feira (17). A decisão foi tomada após ele ter dito que “as mulheres estão loucas atrás de homens” durante sessão que debatia o pedido de medida protetiva para uma menina de 12 anos que denunciou assédio sexual.
O afastamento de Espíndola, determinado pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, deve ser cumprido de forma imediata. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Paraná, autora do pedido, classificou a fala de Espíndola sobre as mulheres como odiosa.
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O afastamento do desembargador é válido até que a reclamação disciplinar seja julgada no plenário do CNJ, que deve ocorrer na primeira sessão ordinária de agosto. Salomão concedeu, ainda, prazo de 10 dias para o desembargador e o TJ-PR se manifestarem. Ele havia entrado em licença remunerada no último dia 10, mas retornou às atividades nesta quarta-feira (17), antes do prazo final da licença.
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