Nesta terça-feira (18), pela segunda vez em pouco mais de um mês, ex-funcionários paraguaios da Itaipu Binacional fecharam a Ponte Internacional da Amizade. A passagem de veículos foi interrompida pelos manifestantes por volta das 5h e liberada pouco antes das 10h, quando o tráfego foi restabelecido, nos dois sentidos. Houve registro de filas atípicas tanto no lado brasileiro, pelo município de Foz do Iguaçu (PR), quanto pelo lado do Paraguai, a partir de Cidade do Leste.
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Enquanto durou o protesto, todas as faixas de trânsito ficaram bloqueadas, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Pelo Brasil, a fila foi estimada em três quilômetros de congestionamento. Diariamente, o tráfego médio pela Ponte da Amizade é de 40 mil veículos.
Após intervenção e negociação da Polícia Paraguaia, com acompanhamento de equipe da PRF do Brasil, os manifestantes saíram da via e o fluxo de veículos foi retomado. Para quem estava a pé, a travessia de cerca de um quilômetro pela Ponte da Amizade não foi prejudicada. A passarela estava lotada pela manhã.
Inicialmente, os manifestantes condicionaram a liberação do trecho à abertura de diálogo com o diretor-geral do lado paraguaio da binacional, Manuel Cardozo. Eles reivindicam o pagamento de verbas trabalhistas que, segundo o grupo, deveriam ter sido pagas no momento da rescisão de seus contratos depois da construção da hidrelétrica, há cerca de 40 anos.
Os trabalhadores dizem que os funcionários do lado brasileiro receberam as indenizações, enquanto os funcionários paraguaios não tiveram acesso aos recursos. A assessoria paraguaia da binacional informou que todos os direitos foram pagos de acordo com as leis trabalhistas vigentes naquele país.
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