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Dez pessoas morreram e nove pessoas ficaram feridas na explosão do complexo de silos
Dez pessoas morreram e nove pessoas ficaram feridas na explosão do complexo de silos| Foto: Divulção/C.Vale

A Cooperativa C.Vale afirmou nesta sexta-feira (11) que fez os pagamentos rescisórios às famílias das vítimas que perderam a vida na explosão do complexo de armazenagens de grãos no dia 26 de julho.

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No início da semana o Ministério Público do Trabalho pediu na Justiça que a cooperativa efetuasse a quitação. “A C.Vale informa que os valores correspondentes aos salários e verbas rescisórias dos trabalhadores avulsos envolvidos na explosão do dia 26 de julho, em sua unidade de grãos de Palotina, já haviam sido depositados na conta do Sindicato dos Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral antes de a cooperativa ser intimada judicialmente”, justifica.

Segundo a cooperativa, o depósito seguiu o cronograma de pagamento que a C.Vale mantém com a entidade que havia contratado os trabalhadores que estavam terceirizados na cooperativa. “A liberação dos valores aos familiares começou no dia 8 de agosto. Até agora cinco famílias já apresentaram documentos ao Sindicato comprovando vínculos e receberam as verbas rescisórias”, completou.

Na liminar, a Justiça do Trabalho de Cascavel havia determinado que a cooperativa efetuasse o pagamento em até 48 horas. Dez pessoas morreram no acidente, a décima vítima fatal faleceu nesta sexta-feira. Não há mais hospitalizados.

A Justiça ressaltou que o não pagamento poderia colocar em risco as condições básicas de alimentação e moradia dos familiares. Entre os trabalhadores que perderam a vida na explosão na C.Valle, oito eram de origem haitiana e dois são brasileiros, entre eles a mulher de 33 anos que faleceu hoje.

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