O Tribunal Regional do Trabalho rejeitou um mandado de segurança solicitado pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) e manteve a obrigatoriedade de uma assembleia geral para tratar da votação para a presidência da entidade realizada em agosto. A assembleia está marcada para quinta-feira (26).
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A convocação de uma assembleia foi feita após o candidato derrotado na eleição, José Eugênio Gizzi, conseguir uma liminar judicial. Ele pede a análise de um recurso que contesta quatro dos 96 votos no pleito. A disputa, vencida por Carlos Walter Pedro, teve margem apertada - foram 49 a 47 votos. Após a comissão eleitoral da entidade julgar pela não impugnação dos votos, Gizzi entrou com recurso que, segundo ele, não foi avaliado graças a uma manobra irregular do presidente da Fiep, Edson Campagnolo, que nega.
Com a decisão do desembargador do trabalho Ney Fernando Olivé Malhadas, fica mantida a Assembleia Geral Extraordinária convocada para quinta-feira (26), às 14 horas. Todos os 96 sindicatos que votaram na eleição devem participar.
O magistrado dispensou, no entanto, a suspensão da posse do presidente eleito, que havia sido assinalada na liminar. "A assembleia geral será a ocasião em que todas as questões pendentes acerca do recurso interposto pelo candidato vencido poderão ser dirimidas, afastando a possibilidade de que a entidade impetrante fique sem representação formal por tempo indeterminado (situação prejudicial à impetrante e que também não interessa ao impetrado, que pretende presidir a entidade)", escreveu.
Com isso, e caso não haja qualquer deliberação contrária na assembleia, a troca de comando da Fiep segue marcada para a próxima segunda-feira (30).
A Fiep sustenta que a eleição da entidade teve transparência e lisura. A entidade também aponta disponibilizar todos os documentos e deliberações do pleito em seu site.
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