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Luccas Abagge estava escondido em uma casa desde que fugiu no começo de setembro da Penitenciária Estadual de Dourados
Luccas Abagge estava escondido em uma casa desde que fugiu no começo de setembro da Penitenciária Estadual de Dourados| Foto: Divulgação

Luccas Abagge, 32 anos, filho de Beatriz Abagge, uma das acusadas pela morte do menino Evandro Ramos Caetano, em Guaratuba, no litoral do Paraná, foi morto por policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG) neste sábado (10), em Fátima do Sul, no Mato Grosso do Sul. Luccas estava escondido em uma casa desde que fugiu no começo de setembro da Penitenciária Estadual de Dourados.

De acordo com informações do G1, Luccas Abagge teria sido flagrado cometendo furto e atirado contra a equipe policial. As circunstâncias da morte não foram totalmente esclarecidas até o momento.

Abagge foi preso no Mato Grosso do Sul em junho deste ano ao entrar no Brasil por Ponta Porã, fronteira com o Paraguai, utilizando documentos falsos com o nome de Evandro Oliveira Ribeiro. Ele foi condenado, em julho de 2019, a 32 anos de prisão por homicídio qualificado e tentativa de homicídio por matar um adolescente a tiros. Em janeiro de 2019, ele foi condenado a 54 anos por outro homicídio, que aconteceu em julho de 2016.

Beatriz Abagge, que chegou a ser condenada pela morte em 1992 do menino Evandro Ramos Caetano, em Guaratuba, no litoral do Paraná, recebeu um pedido oficial de desculpas do governo estadual em janeiro último. O "Caso Evandro" ficou nacionalmente conhecido e teve desdobramentos recentes, na esteira do trabalho jornalístico de Ivan Mizanzuk. Além de revelar uma série de erros na investigação do crime, Mizanzuk trouxe à tona alguns áudios que mostram que os acusados pela morte do menino foram torturados para que assumissem a responsabilidade.

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