Pedágio da BR-277 entre Curitiba e Paranaguá no Paraná.| Foto: JONATHAN CAMPOS/GAZETA DO POVO/ Arquivo
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Após 24 anos, o Paraná não terá mais pedágio nas estradas a partir deste fim de semana, quando 14 praças deixam de funcionar às 23h59 desta sexta-feira (26) e as 13 restantes às 23h59 de sábado (27). Abaixo, uma lista de tudo o que o motorista que circula pelas estradas do Paraná precisa saber sobre o fim do pedágio.

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É o fim definitivo do pedágio no Paraná?

Não. A isenção de cobrança é somente para o período em que o governo do estado conclui a concessão das novas praças de pedágio. A previsão é de que no fim de 2022 as novas concessionárias já estejam instaladas e retorne a cobrança.

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O pedágio vai ficar mais barato no Paraná?

É o que promete o governo. Foi esse o principal motivo que levou o Paraná a não renovar os contratos com as seis concessionárias de pedágio que atuavam no estado desde 1997. A expectativa, segundo o governo, é de que a tarifa caia perto de 50% com os novos contratos.

"Estender o contrato não seria correto com quem sofreu com tantas mentiras, roubos e falta de infraestrutura durante todos esse anos. Faremos novos contratos com transparência, na Bolsa de Valores, com obras exigidas no início da concessão e preço justo", garante o governador Carlos Massa Ratinho Jr.

Vão aumentar os investimentos nas rodovias com os novos pedágios?

Sim. As concessionárias terão de investir R$ 44 bilhões por contrato em obras. De acordo com o governo do estado, esse é o maior pacote de investimentos rodoviários do Brasil. Técnicos do Paraná e do Ministério da Infraestrutura junto com entidades da sociedade civil passaram os dois últimos anos elaborando o plano de investimento.

Entre as obras previstos no plano das novas concessões estão 1,7 mil km de duplicação, construção de 11 contornos, 253 km de faixa adicional nas rodovias já duplicadas e 104 km de terceira faixa para apoio ao trânsito.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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Vai haver mais praças de pedágio com as novas concessões?

Sim. O total de praças vai subir de 27 para 42 a partir do fim de 2022. Com isso, a malha pedagiada no Paraná vai subir de 2,5 mil km para 3,3 mil km de rodovias. Desse total, 65% são rodovias federais, as BRs, e 35% estaduais, as PRs.

As estradas terão acesso wi-fi para conectar à internet?

Está previsto no programa de concessões sinal de wi-fi em todos os trechos das rodovias pedagiadas. Também dentro do pacote de infraestrutura estão previstas iluminação de LED e obras como viadutos, trincheiras e passarelas.

Quem vai guinchar os carros envolvidos em acidentes das estradas pedagiadas?

Inicialmente, esse trabalho será feito por guinchos da Polícia Militar (PM). Mas apenas em casos de acidentes graves e será feita apenas a retirada do veículo da pista. Em casos de acidentes leves ou pane no veículo, o próprio motorista terá de tirá-lo da pista seguindo todas as orientações de sinalização.

A PM fará o serviço até que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PR) conclua a contratação de empresas para executar o serviço por um ano, data prevista para os novos pedágios assumirem os trechos.

As exceções nesse um ano sem pedágio serão os trechos que deixam de ser administrados pela Econorte, em rodovias na Região do Norte Pioneiro, e da Caminhos do Paraná, no Centro-Sul. Para essas estradas, o governo fez acordo para manter o serviço de guincho da Econorte pelo período de um ano mesmo sem a cobrança do pedágio. Em contrapartida, a concessionária fica livre da obrigação contratual de construir um viaduto em Jacarezinho.

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Com o início das novas concessões, o atendimento passa a ser feito pelas empresas de pedágio no fim do ano que vem.

Quem vai prestar o socorro médico nas estradas?

Até o início das novas concessões no fim de 2022, as ambulâncias do Siate e do Samu farão os socorros médicos nas estradas do Paraná. O trabalho será coordenado pelo Corpo de Bombeiros com 35 bases espalhadas pelas rodovias.

As exceções nesse um ano sem pedágio serão os trechos que deixam de ser administrados pela Econorte, em rodovias na Região do Norte Pioneiro, e da Caminhos do Paraná, no Centro-Sul. Para essas rodovias, o governo fez acordo para manter o serviço de ambulâncias da Econorte pelo período de um ano mesmo sem a cobrança do pedágio. Em contrapartida, a concessionária fica livre da obrigação contratual de construir um viaduto em Jacarezinho.

Com o início das novas concessões, o atendimento passa a ser feito pelas empresas de pedágio no fim do ano que vem.