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Gaeco Londrina jogo do bicho
Policial rodoviário foi alvo da operação por suspeita de envolvimento com o grupo criminoso.| Foto: Divulgação/MP-PR

A operação Las Vegas, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), cumpriu mandados de busca e apreensão em quatro estados nesta quinta-feira (30) na investigação que apura as atividades de um “banqueiro” do jogo do bicho, que ampliou as atividades da região de Londrina (PR) para todo o país após desenvolver um software para gestão das apostas feitas com máquinas de cartão.

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Além de 23 mandados de busca e apreensão nas cidades de Londrina, Cambé (PR), Itapema (SC), Balneário Camboriú (SC), Goiânia (GO) e Brasília (DF), três mandados de prisão e 14 medidas cautelares foram autorizadas pela Justiça. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), um policial rodoviário federal é suspeito de participar do esquema e foi alvo de mandado de busca e apreensão.

Ele é irmão do principal alvo da operação, que está foragido desde 2023 nos Estados Unidos, e teria fornecido contas bancárias para lavagem de dinheiro e realizado transporte de valores para a organização criminosa. O promotor do Gaeco de Londrina Leandro Antunes informou que sites de apostas e do sistemas on-line de gestão de jogos ilegais hospedados no Brasil e no exterior foram bloqueados.

A operação também apreendeu uma frota de veículos e sequestrou 18 imóveis de luxo. “São 236 veículos que o esquema criminoso usava para a lavagem de dinheiro em uma empresas de aluguel de veículos”, aponta. De acordo com ele, o montante bloqueado nas contas bancárias dos investigados é de quase R$ 150 milhões.

O suspeito de comandar o esquema foi alvo da operação do Gaeco Jogo Sujo II, em 2011. Com a ampliação dos negócios, ele voltou a ser alvo do Ministério Público, em 2023, quando fugiu do país. “O líder dessa organização criminosa foi para o Paraguai, três dias após a operação deflagrada pelo Gaeco em 2023 e, do Paraguai, ele pegou um voo para os Estados Unidos, onde permanece até hoje”, informou o promotor.

Antunes afirmou que o “banqueiro” passou a atuar em âmbito nacional oferecendo a solução tecnológica para outros bicheiros do país, o que ampliou os negócios na contravenção. Em contrapartida, o promotor aponta que o investigado exigia um percentual sobre o rendimento das bancas de apostas. “Ele fornecia esse software para o país inteiro. Ele fornecia até suporte de TI (informática) e funcionava de uma forma empresarial”, comentou. A empresa contratada para desenvolver o sistema tem sede em Goiânia.

De acordo com planilhas obtidas na investigação, o esquema movimentou R$ 40 milhões durante apenas um mês pelo do sistema para 81 contraventores em diferentes regiões do país. O nome do líder da organização criminosa não foi divulgado pelo Ministério Público do Paraná. O processo corre em segredo de Justiça.

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