A Prefeitura de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, publicou na última quinta-feira (26) um decreto que proíbe pelo período de 14 dias a realização de bailes, festas e reuniões familiares, com música ao vivo ou mecânica, que envolvam atividades de dança e contato físico. A decisão se deve ao aumento expressivo de casos de coronavírus no município, juntamente com a taxa elevada de ocupação de leitos hospitalares.
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Segundo o governo municipal, novembro é o mês com o maior número de casos de Covid-19 em Foz do Iguaçu desde o início da pandemia. Até quinta, a cidade registrou 12.895 casos e 181 óbitos decorrentes da doença. Somente em novembro, foram 3.433 casos e 35 mortes.
No último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, a Regional de Foz do Iguaçu (que abrange outros oito municípios da região) aparece com o maior índice de casos por mil habitantes: 4.671, mais de 50% acima da média estadual e considerado quadro de emergência.
A taxa de ocupação de leitos de UTI SUS exclusivos para Covid no município está em 86%. Nos últimos dias, o Hospital Municipal Padre Germano Lauck implantou mais dez leitos para reforçar o atendimento. Com isso, Foz conta atualmente com 95 leitos de UTI e 74 de enfermaria exclusivos para pacientes de coronavírus.
“A situação está chegando perto do limite que não queríamos que chegasse. Estamos muito próximos da capacidade de esgotamento da assistência. Instalamos mais 10 leitos de UTI no Hospital Municipal e estamos lutando para contratar mais funcionários. Mas precisamos eliminar a transmissão do vírus e para isso, vamos intensificar a rodada de fiscalização nos finais de semana para por fim às aglomerações em casas noturnas, festas clandestinas e espaços que não estiverem dispostos a seguir os protocolos sanitários”, afirmou o vice prefeito Nilton Bobato.
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