O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), defendeu nesta terça-feira (29) a proposta de reajuste de 3,5% aos servidores públicos municipais, anunciada no último dia 17 e que foi alvo de críticas de sindicatos como o dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc), dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) e dos Servidores da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmuc). “A cidade é maior do que os sindicatos”, resumiu Greca à Gazeta do Povo.
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As entidades que representam o funcionalismo alegam que as perdas acumuladas de março de 2016 a outubro de 2019 somam 10%, já desconsiderados os 3% de reajuste concedido pela prefeitura em 2018. Dizem ainda que a proposta do governo municipal não foi apresentada em reunião com os servidores. “Este ano, vão receber 121% da inflação do ano, mas eles [sindicatos] vão achar que nunca chega, porque eles querem encilhar a cidade no seu interesse”, alega o prefeito. “Eu existo para fazer Curitiba servir os curitibanos.”
A data-base do funcionalismo público municipal é 31 de outubro. A proposta de aplicar o índice de 3,5% ainda será encaminhada à Câmara Municipal, onde o prefeito conta com maioria de vereadores na base de apoio. Na ocasião em que anunciou o porcentual, Greca afirmou que o índice é o máximo possível, diante dos compromissos financeiros da prefeitura e para não extrapolar limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Insatisfeitos com a proposta, os sindicatos têm assembleia unificada marcada para quinta-feira (31) na sede do Sismuc. Além de reajuste de 10%, os servidores pedem a manutenção do auxílio-transporte em dinheiro, descongelamento dos planos de carreira, reposição do quadro de servidores por concurso público e o retorno da data-base para 31 de março.
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