Nas redes sociais, uma seguidora questionou o prefeito Rafael Greca sobre suposta proibição do uso de celular por parte de pacientes internados com Covid-19 nas unidades de saúde de Curitiba. Inicialmente, ao responder a internauta, Greca fez a ressalva: “não interfiro em administração hospitalar, só faço provisão de recursos”. Em seguida, ele elencou os motivos para o veto aos equipamentos.
Veja os principais trechos da conversa, que ocorreu no Facebook:
Internauta: “Olá Rafael Greca de Macedo. Estou te escrevendo para perguntar como o prefeito tão humano e inteligente, que nos orgulha, aprova uma proibição tão absurda como o paciente internado por Covid-19 não poder ficar com o celular. Apenas nos hospitais administrados pela prefeitura. O senhor, que fala tanto em atendimento humanizado, priva a nós e aos pacientes de ter o mínimo contato com sua família”.
Rafael Greca: “Imagino que numa enfermaria não é usual cada doente com seu celular. Que eu saiba há horários em que enfermeiras falam com as famílias. Não interfiro em administração hospitalar. Só faço provisão de recursos”.
Internauta: “Segundo o que me passaram, a proibição vem da prefeitura... com anuência do prefeito”.
Rafael Greca: “Em nenhum hospital o paciente permanece com seus pertences. Por dois motivos: Se sumir ou perder a equipe não pode ficar com a responsabilidade de cuidar, o objetivo principal da equipe é o cuidado do paciente não dos seus pertences. Segundo, o hospital é ambiente onde circulam muitas bactérias e vírus, e o paciente ao manipular o celular, acaba mantendo esses micro-organismos e pode inclusive transmitir à equipe”.
Greca ainda ressaltou que o assunto envolve um ambiente onde todos têm o vírus em maior ou menor grau de contaminação. “Bom senso é o que esperamos da população. Bom senso é respeitar as normas sanitárias. Bom senso é não ameaçar quem está tentando salvar vidas e se expondo ao vírus”, afirmou.
Segundo a prefeitura de Curitiba, todos os pertences que estiverem com o paciente, na hora do internamento são revisados, documentados e entregues à família. “O uso do celular particular durante o período de permanência no hospital compromete a privacidade dos pacientes que eventualmente estejam no mesmo quarto e o aparelho também pode ser um objeto de contaminação”, disse a prefeitura em nota enviada à Tribuna do Paraná. O paciente, no entanto, mesmo sem o aparelho celular, não fica sem contato com a família. A prefeitura informou que diariamente o médico liga para o familiar indicado como contato para passar as informações médicas. Além disso, o hospital dispõe de um celular para profissionais de saúde fazerem o contato entre o paciente e sua família.
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