Nesta sexta-feira (22), quase uma semana após os ataques criminosos ocorridos durante o feriado da Páscoa em Guarapuava, na região central do Paraná, o governo estadual anunciou que vai reforçar a força-tarefa responsável pelas investigações. Um grupo especializado, de Curitiba, se juntará ao grupo a partir de segunda-feira (25). Atualmente, a força-tarefa é composta pelas polícias do Paraná (Civil, Militar e Científica), Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, além de Polícias Civis de outros estados. Os ataques criminosos ocorreram entre a noite de domingo (17) e a madrugada de segunda-feira (18).
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“Esse reforço vem para se somar com os policiais que já estão aqui, em campo, em busca da elucidação deste caso. É o momento de união de esforços para termos êxito na prisão desses bandidos que formam essa quadrilha”, disse o delegado Rubens Miranda, chefe da Subdivisão da Polícia Civil do Paraná (PC-PR) em Guarapuava, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (22).
O delegado informou que as investigações até o momento apontam para liderança de uma organização nacional, com olheiros locais que ajudaram no planejamento do crime. Segundo ele, a facção chegou à cidade bem próximo ao horário de início da tentativa de assalto, por volta das 22 horas de domingo, e se dividiu em duas partes – um grupo atacou o 16º Batalhão da Polícia Militar de Guarapuava e o outro, a três quilômetros de distância, ficou responsável pelo assalto à transportadora de valores. Eles também atearam fogo em caminhões em rodovias.
“Estamos falando de uma organização criminosa que transcende Guarapuava e o Paraná, por isso é uma investigação que demanda tempo para chegar a uma solução. É complexo, mas podemos dizer neste momento que a chefia desta quadrilha é de fora do Paraná, com a atuação de pessoas do Estado”, afirmou o delegado.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) confirmou que 12 veículos usados pelos bandidos já foram localizados (quatro deles queimados e usados como barreiras pelos criminosos), além de nove armas; uma pistola com seletor de rajada; um carregador de fuzil AK-47; munições; capacetes e coletes balísticos; balaclavas, facas, celulares e lanternas; placas de veículo frias; e R$ 1,4 mil em espécie.
Um morador da cidade e dois policiais militares ficaram feridos durante a ação criminosa – um deles, o cabo Ricieri Chagas, segue internado em estado grave.
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