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Guto Silva no Summit Produção Responsável de Alimentos Sustentáveis
O secretário do Planejamento, Guto Silva, durante evento no Sistema Ocepar.| Foto: Carlos França/Gazeta do Povo

O secretário do Planejamento do Paraná, Guto Silva, afirmou, na manhã desta terça (28), que o grande desafio do estado é combater "narrativas" de que a produção agropecuária não é sustentável. "Ninguém produz alimentos de forma tão verde quando nós, mas ficamos presos em uma narrativa que quer imputar à nossa realidade a falsa ideia de que não produzimos com sustentabilidade", disse.

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Silva foi um dos participantes do Summit 2024 – Produção Responsável de Alimentos Sustentáveis, evento promovido pela Gazeta do Povo em parceria com o Sistema Ocepar e o movimento SomosCoop. Ainda de acordo com o secretário, os produtores precisam estar atentos a "barreiras culturais" que podem prejudicar a aceitação de produtos brasileiros.

"Se a nossa imagem estiver associada à Amazônia, um consumidor alemão ou norte-americano vai refutar o nosso produto. O produtor vai perder renda porque o consumidor vai associar a nossa produção, que é uma das mais verdes do mundo, à devastação", afirmou Silva.

Uma das maneiras de mudar essa imagem seria o desenvolvimento de um certificado ambiental. Uma proposta está sendo desenvolvida pelo Sistema Ocepar, que representa cooperativas do estado. José Roberto Ricken, presidente da entidade, afirma que a certificação ajudaria a combater a "imagem triste" de que os produtores "desmatam e colocam fogo em tudo". "Queremos desenvolver um programa de certificação para mostrar o que estamos fazendo, valorizar o que produzimos", afirmou.

Secretário da Agricultura aponta o que pode melhorar

O novo secretário da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, Natalino Avance de Souza, porém, elencou o que classifica como "pontos de atenção" no agro paranaense. Segundo ele, técnicas do manejo do solo e de pastagens, além do uso de defensivos agrícolas, podem ser aprimorados.

"É agora que precisamos olhar para isso, e não depois, quando acontecem crises como a do Rio Grande do Sul. É possível trabalhar para ser mais sustentável", disse Souza.

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