O Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) doou 110 capacetes de oxigenação para 21 cidades do Paraná e São Paulo. O equipamento, que auxilia na recuperação de pacientes com Covid-19 com quadro respiratório grave, foi desenvolvido pelos departamentos de Física e Medicina da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
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Financiado pela Associação dos Amigos do Hospital Universitário (AAHU), a produção dos capacetes tem valor menor do que os fabricados no mercado. Diante da alta procura, principalmente de hospitais públicos e beneficentes, o HUM pretende aumentar a produção do equipamento.
Dado da prefeitura de Maringá aponta que o capacete reduziu de 40% a 60% a necessidade de intubar pacientes graves no Hospital Municipal e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.
“O equipamento traz conforto ao paciente quando evita de ele ser sedado e usar ventilação mecânica. O capacete suplementa a quantidade de oxigênio do ar ambiente, que é em torno de 21%, podendo ter uma melhora clínica e da saturação periférica, com aumento de até 70 a 80% de saturação, chegando a 100% em alguns casos”, explica o secretário municipal de Maringá, Marcelo Puzzi, em entrevista à Agência Estadual de Notícias.
Como o capacete consegue evitar a intubação em alguns casos, o paciente acaba não precisando ser pronado – posição em que a pessoa é posta de barriga para baixo para facilitar a entrada de ar nos pulmões. Para executar a pronação de um único paciente, são necessários entre cinco e oito enfermeiros.
Os municípios da região de Maringá podem solicitar o equipamento pela 15ª Regional de Saúde do Paraná. Já os hospitais de outras regiões podem procurar informações pelo site do HUM.
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