Conhecimento, cultura e liberdade são alguns dos assuntos que serão abordados no I Encontro Conservador de Curitiba, marcado para o próximo dia 11 de março, na Associação Médica do Paraná, em Curitiba. O evento, organizado pelos grupos Impulso, Mobiliza.BR e Mulheres que se Importam, contará com palestras e debates sobre esses e outros temas relacionados ao movimento conservador.
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Entre os convidados estão o presidente da Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil (OACB), Dr. Geraldo Barral, a diretora da OACB Paraná Dra. Patrícia Munhoz e Silva e o jornalista e ex-deputado federal Paulo Martins. Os ingressos para o evento custam R$ 25 e podem ser adquiridos pela internet.
Conhecimento afasta o medo
O médico obstetra Dr. José Jacyr Leal Jr. é um dos organizadores e palestrantes do evento, e em entrevista à Gazeta do Povo explicou a importância do encontro. Um dos objetivos das palestras e debates, disse, é disponibilizar conhecimento para quebrar a rotina de medo que vem sendo experienciada na sociedade brasileira, e que se agravou durante a pandemia.
“Está na hora de parar de criticar a política que vem sendo feita mundo afora e começar a olhar para dentro de nossas famílias, de forma a nos ajudarmos uns aos outros. Passamos anos sofrendo com a pandemia. Se as pessoas tivessem mais informações e menos medo, certamente elas teriam reagido de uma forma melhor. Não estamos negando a pandemia, mas o medo fez com que nó não pensássemos corretamente. E o nosso papel é ajudar as pessoas a ter menos medo. E isso só é possível por meio do conhecimento, porque quando temos conhecimento nossos problemas se tornam menores”, comentou.
Um dos efeitos negativos de todo esse medo, disse o médico, é o distanciamento provocado entre as pessoas – o que, na opinião de Leal Jr., precisa ser interrompido imediatamente. Por isso, reforçou o palestrante, o evento não deve ser visto como uma “afronta” às pessoas mais identificadas com a esquerda.
“Pelo contrário, todos estão convidados. Temos que tirar um pouco dessa dicotomia entre direita e esquerda. Há pessoas boas em todos os espectros, desde nós possamos ver a sociedade por um lado mais humano. O que queremos é promover debates e conversas. Todos nós somos diferentes, graças às nossas experiências de vida. Agora, nós temos que aprender a usar essas diferenças para fazer a nossa sociedade evoluir. Nossa sociedade nunca precisou tanto da aproximação dos diferentes. Isso deveria ser visto como uma riqueza, e não como motivo de batalhas”, concluiu.
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