Itaipu fecha 2023 com maior geração de energia em cinco anos

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A usina hidrelétrica de Itaipu fechou o ano de 2023 com uma geração de energia superior a 82 milhões de megawatts-hora (MWh). O número representa o maior dos últimos cinco anos e um crescimento de 18% em relação a 2022. Em vários momentos do ano, houve gerações diárias maiores, o que garantiu esse volume.

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Em 2022, a Itaipu produziu 69,9 milhões MWh. No ano anterior, 66,4 milhões MWh e, em 2020, 76,4 milhões MWh. A melhor marca anual da usina foi em 2016, com 103,1 milhões MWh.

Com o resultado de 2023, a expectativa do diretor técnico, Renato Sacramento, é que em 2024 a geração de energia continue com esse ritmo de crescimento. “A usina seguirá atendendo as necessidades dos sistemas interligados, não só fornecendo energia limpa e renovável aos dois países sócios do empreendimento, mas também contribuindo como uma espécie de ‘bombeiro’ do sistema, atuando para compensar a variabilidade na geração das fontes renováveis de energia, como a solar e a eólica”, afirma.

Maior geração de energia de Itaipu em 2023 foi resultado das chuvas  

O resultado de 2023 foi decorrente das chuvas na bacia incremental da usina, que elevou os recursos disponíveis em vários momentos do ano, com ocorrência de escoamento do excedente de água não usado para geração de energia elétrica.

Segundo a Itaipu, a usina adotou meios para contribuir também para o controle das cheias, para minimizar os possíveis impactos nas comunidades ribeirinhas à jusante.

Com contribuição das chuvas, ao longo do ano a Itaipu conseguiu recordes de produções diárias. Em 18 de dezembro, a Itaipu registrou uma produção de 320,95 mil MWh, a maior desde 3 de fevereiro de 2021.

Devido à disponibilidade de água, houve maior demanda dos sistemas. Em 2023, também foram registrados novos recordes de demanda média diária e instantânea, que ultrapassou pela primeira vez a marca dos 100 mil MW.

Durante o ano, a Itaipu foi responsável por aproximadamente 88% do atendimento do mercado do Paraguai de eletricidade e 10% da demanda brasileira.