Com dispensa de licitação, o governo do Paraná contratou a empresa Maxi Frotas para fazer a manutenção e o conserto dos veículos oficiais, em substituição à JMK Serviços, que acabou alvo da Operação Peça Chave. O contrato foi publicado no Diário Oficial 10480, na última quinta-feira (18), e deve custar aos cofres públicos até R$ 38.657.957,20 por 180 dias.
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Em janeiro de 2019, quando mais um aditivo foi firmado com a JMK Serviços para prorrogar o contrato por mais seis meses, o governo do Paraná informou que, em função da troca de gestão (Ratinho Junior no lugar de Cida Borghetti), não houve tempo suficiente para lançar o processo licitatório. Agora, o governo do Paraná justificou que precisa de um novo prazo, daí o contrato emergencial.
O contrato tem vigência máxima de 180 dias, mas a expectativa da Secretaria da Administração é que ele seja encerrado antes disso. “Estamos finalizando o edital para a licitação convencional. Nossa expectativa é que o edital seja lançado no mês de agosto e o certame concluído até início de outubro”, informou o secretário da pasta, Reinhold Stephanes.
O contrato emergencial foi assinado dias antes do término oficial do aditivo com a JMK - próximo dia 26. Em nota encaminhada à Gazeta do Povo, a JMK apontou que o contrato emergencial é 40% maior: "Pelo contrato assinado agora, a previsão de gasto é de R$ 38.657.957,20 por 6 meses, enquanto a renovação do contrato anterior, também por 6 meses, previa um valor de R$ 27.534.650,00".
Na nota, a empresa também voltou a negar que tenha cometido irregularidades, como aponta a Operação Peça Chave.
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