O ex-policial penal Jorge Guaranho deixou o Complexo Médico Penal de Pinhais neste sábado (15) para cumprir prisão em regime domiciliar. Na quinta-feira (13) ele foi condenado pelo Tribunal do Júri em Curitiba a 20 anos de prisão pela morte do guarda municipal e ex-tesoureiro do PT Marcelo Arruda em 2022, em Foz do Iguaçu.
Na sexta-feira (14), um dia após o julgamento, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) acatou um pedido de defesa de Guaranho e concedeu liminar que permite ao ex-policial penal cumprir a pena em domicílio. Na decisão, o desembargador Gamaliel Seme Scaff afirma que "não se pode desprezar a precária condição da saúde do paciente" e autoriza que Garanho saia de casa apenas para para tratamento médico.
"Ao que parece, o paciente continua muito debilitado e com dificuldade para se deslocar em razão da enfermidade e das lesões que o acometem, logo, por ora, chega-se à ilação de que sua prisão domiciliar não colocará em risco a sociedade ou o cumprimento da lei penal", argumentou Scaff na decisão.
Guaranho havia ficado preso no CMP durante dois anos até que, em setembro do ano passado, foi transferido para prisão provisória domiciliar. Em 9 de julho de 2022, o ex-policial penal matou a tiros Marcelo Arruda, que comemorava seu aniversário em uma festa que tinha como tema o presidente Lula e o PT.