A empresa BR Travessias, responsável pelo ferry boat de Guaratuba, tem 20 dias para realizar as intervenções necessárias nas pontes e flutuantes para garantir a segurança do usuário. A determinação é do juiz de Direito Substituto Jailton Juan Carlos Tontini, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, da Justiça Estadual. Ele atende a um pedido de liminar feito no bojo de uma ação civil pública protocolada no último dia 1º pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão ligado ao governo do Paraná.
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Na decisão, assinada no final da tarde desta quarta-feira (2), também fica definida uma multa diária de R$ 50 mil à empresa em caso de descumprimento. “As intervenções almejadas pelos autores são urgentes, sob pena de exposição dos usuários do Ferry Boat a sério e concreto risco de acidentes”, escreveu o juiz.
A Gazeta do Povo entrou em contato com a BR Travessias e aguarda um retorno.
A empresa assumiu os serviços em abril do ano passado e, desde então, uma série de problemas já foram registrados – recentemente, um dos flutuantes operados pela concessionária acabou naufragando (atracadouro de número 1).
No relato feito à Justiça Estadual, o DER alegou que as estruturas do ferry boat estão em estado calamitoso e que já fez cobranças à empresa, sem resultado prático.
Na ação civil pública, o DER também lembrou que, por causa dos problemas no ferry boat, a prefeitura de Guaratuba já decretou estado de calamidade pública por duas vezes, desde abril do ano passado.
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