A Justiça Estadual revogou nesta sexta-feira (12) a prisão domiciliar do policial penal Jorge Guaranho e determinou que ele seja transferido para o Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. A decisão que estabelece a prisão preventiva foi assinada pelo juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu. Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado pela morte do tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, no mês passado.
A prisão preventiva de Guaranho havia sido decretada dois dias após o crime, mas, internado em hospital, Guaranho não foi preso. Na quarta-feira (10), ele recebeu alta hospitalar, mas sua defesa conseguiu a prisão domiciliar, reforçando que o CMP não tinha condições para receber o réu. Assim, o juiz autorizou a prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico. Nesta sexta-feira (12), contudo, o juiz fez uma reavaliação do caso, com base em novas informações prestadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) sobre a situação do CMP.
“O Estado do Paraná informou o Poder Judiciário nesta sexta-feira (12) que tem condições de receber o detento e realizar atendimento médico padrão, com equipe médica, de enfermagem e de fisioterapia. A manifestação técnica do diretor clínico do CMP, anexada ao processo antes da decisão judicial de prisão domiciliar, foi feita com base nos recursos que a unidade dispunha no momento e se deu em caráter administrativo. Após amplo planejamento, a Sesp adequou a unidade para que o internamento no sistema prisional seja feito conforme as necessidades médicas apontadas”, explicou a Sesp, em nota encaminhada à Gazeta do Povo.
A Sesp acrescenta que “está mobilizando equipes para fazer a transferência do custodiado até o Complexo Médico Penal, onde ele ficará detido”. A reportagem ainda tenta contato com a defesa de Guaranho.
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