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Jorge Guaranho foi demitido do cargo de agente penal federal após um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
Jorge Guaranho foi demitido do cargo de agente penal federal após um Processo Administrativo Disciplinar (PAD).| Foto: Reprodução / Instagram / Arquivo pessoal

O julgamento do ex-policial penal Jorge Guaranho pela morte do ex-tesoureiro do PT Marcelo Arruda será realizado em Curitiba. O pedido de desaforamento, feito pela defesa de Guaranho, foi aceito pelo Tribunal de Justiça do Paraná na tarde desta quinta-feira (13).

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Inicialmente, o júri popular seria realizado em Foz do Iguaçu, cidade onde ocorreu o crime, em julho de 2022. A primeira sessão foi marcada para dezembro de 2023, mas na época a defesa de Guaranho alegou não ter tido acesso a um dos laudos do processo.

O julgamento foi adiado para o início de abril de 2024, mas a banca de advogados que defende o ex-policial penal abandonou o júri alegando cerceamento de defesa. Após o novo adiamento, para o início de maio, a defesa entrou com o pedido de mudança de local para o julgamento.

Julgamento de Guaranho em Foz do Iguaçu poderia ser comprometido, alegou defesa

De acordo com os advogados de Guaranho, um julgamento em Foz do Iguaçu poderia ser comprometido por conta da ampla divulgação do caso pela imprensa. Para evitar um pré-julgamento por parte dos jurados, o pedido de desaforamento foi apresentado ao Tribunal de Justiça do Paraná.

“A defesa aguarda a deliberação com a expectativa de que sejam plenamente garantidos os princípios do devido processo legal e a imparcialidade do julgamento, livres de quaisquer influências e pressões externas, assegurando, assim, o respeito às garantias legais e constitucionais do nosso constituinte”, explicou a defesa em nota na qual afirma manter “o compromisso com a transparência e a justiça”.

Para o advogado Daniel Godoy Jr, assistente de acusação, a expectativa é que o caso finalmente tenha um desfecho. “A demora traz prejuízos para todas as partes, incluindo o próprio réu, que aguarda o julgamento preso. Mas, principalmente, traz sofrimento para a família do Marcelo, que deixou viúva e quatro filhos, sendo que o mais novo só tinha 45 dias quando o pai foi assassinado”, afirmou.

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