O guarda municipal Marcelo Arruda, foi assassinado por Jorge Guaranho em festa de aniversário que teve Lula como tema.| Foto: Reprodução/Redes Sociais
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A Justiça do Paraná marcou para 2025 o julgamento do ex-policial penal Jorge Guaranho pela morte do ex-tesoureiro do PT Marcelo Arruda, ocorrida em julho de 2022. O júri, que havia sido transferido de Foz do Iguaçu, local do crime, para Curitiba em junho, agora foi agendado para os dias 11, 12 e 13 de fevereiro do ano que vem.

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Na decisão em que remarcou a sessão, a juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler revogou a nomeação de um defensor público para o caso. No documento, a magistrada lembra que “a insurgência que ocasionou no abandono do plenário pela defesa era referente a impossibilidade de acesso presencial ao acusado que se encontrava, já à época, custodiado no Complexo Médico Penal (CMP)”, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

“A informação atual é de que o acusado continua custodiado no CMP e não há óbice, a princípio, para sua escolta quando da sessão plenária pelo que, por crer que atua a defesa com boa fé e cooperação processual e porque tem o acusado o direito de escolher sua própria defesa, não vislumbro a necessidade de habilitação da Defensoria em prol do acusado”, decidiu.

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Júri de Jorge Guaranho contará com 12 testemunhas

Ao todo, 12 testemunhas devem ser ouvidas durante o júri. À exceção de uma delas, que foi liberada para participar de forma virtual, todas as outras serão intimadas para comparecerem de forma presencial, sob pena de serem conduzidas coercitivamente.

A juíza também determinou que todos os documentos relacionados ao processo, físicos e eletrônicos, sejam encaminhados a Curitiba. A mesma determinação vale para todos os itens que foram apreendidos desde o início das investigações do assassinato. A medida visa garantir que defesa e acusação tenham acesso a todas as peças.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]