Por decisão do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, o inquérito sobre a morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruda voltou para a Polícia Civil do Paraná. O inquérito havia sido concluído na semana passada, mas pedido feito pelo Ministério Público e pela família da vítima - que também era guarda municipal - foi acatado pela Justiça, culminando com a realização de novas diligências.
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Como resultado da investigação, o agente penal federal Jorge Guaranho havia sido indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe. A discussão teria começado após provocações de cunho político - Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos com uma festa temática do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; Guaranho é apoiador do presidente Jair Bolsonaro.
A decisão judicial pede que sejam tomados novos depoimentos de testemunhas e sejam juntados ao processo ainda perícias como a do telefone celular de Guaranho, do carro dele, e imagens de câmeras de vigilância que mostrem o trajeto feito pelo atirador até a chegada ao local do confronto, por exemplo. Segundo o jornal Boa Noite Paraná, da RPC, três pessoas foram ouvidas já nesta terça-feira (19).
O juiz também autorizou o acesso do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) à documentação da investigação para que seja utilizada em processo administrativo disciplinar movido contra Guaranho.
A confusão ocorreu no dia 9 de julho, em uma associação da qual Guaranho era membro, a ARESF (Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu). O agente penal também foi alvejado e segue internado na cidade.
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Uma coletiva organizada pelo Ministério Público está marcada para esta quarta-feira (20), às 15 horas, em Foz do Iguaçu, para tratar da "denúncia a ser apresentada contra o policial penal que assassinou um guarda municipal em Foz do Iguaçu e esclarecer fatos relacionados à investigação".
Questionada sobre as novas determinações, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná disse que "A Polícia Civil irá cumprir as diligências rapidamente. As perícias já tinham sido requisitadas pela autoridade policial à Polícia Científica, na semana passada; por enquanto, sem previsão de conclusão."
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