Desta vez, teve vencedor. A Klabin, indústria de papel e celulose que tem duas plantas fabris no Paraná, venceu o leilão, realizado na manhã desta terça-feira (13), na Bolsa de Valores em São Paulo (Bovespa), para a concessão de um terminal de celulose no Porto de Paranaguá. A empresa aceitou pagar R$ 1 milhão pelo arrendamento pelo prazo de 25 anos. Foi a única oferta pelo espaço. No ano passado, o leilão não teve interessados.
O terminal PAR01, destinado à movimentação de carga geral, mas em especial de celulose, tem área de 27.530 m², com conexões viárias e ferroviárias. O valor da outorga começava em R$ 1 e a vencedora terá de fazer investimentos estimados em R$ 87 milhões. A empresa também pagará um valor mensal, ainda não divulgado.
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Apesar de não apresentar proposta no ano passado, representantes da Klabin estiveram presentes no leilão, indicando claro interesse no assunto. Na época, os termos apresentados pelo governo federal não foram considerados atrativos. O custo médio ponderado do capital (WACC, na sigla em inglês), de 10% para 8,03% definido para as áreas leiloadas como fator determinante para a ausência de interessados. Os porcentuais foram mantidos para o novo leilão, mas o cenário em 2019 foi considerado mais favorável. O momento econômico do país e processo de expansão da Klabin interferiram no desfecho agora.
A indústria, que produz papel e celulose para o mercado nacional e para exportação, está ampliando a fábrica de Ortigueira, num investimento de R$ 9,5 bilhões. Boa parte da produção é transportada por trens.
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