Um laudo da Polícia Científica anexado à ação penal que corre contra Jorge Guaranho mostra que foram disparados pelo menos 13 tiros durante o confronto do agente penal federal com o tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda, no dia 9 de julho. O documento foi juntado ao processo na última sexta-feira (22), e de acordo com reportagem do Estadão tem 32 páginas.
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O laudo tem detalhes, aponta a reportagem, sobre a quantidade de estojos de projéteis encontrados na cena do crime, o salão de festas da Associação Recreativa e Esportiva Saúde Física (Aresf). São 13 estojos de projéteis calibre .380 e um de calibre .40. Ainda não há, porém, qualquer informação sobre quantos tiros foram disparados por Guaranho e por Arruda.
Segundo o Estadão, o laudo também contraria a versão da mulher de Guaranho, de que ele teria sido atingido por pedras atiradas por Arruda. O documento traria a confirmação de que foram encontradas “sujidades” em vários pontos do veículo, como os bancos dianteiros, painel e região esquerda do banco traseiro.
Guaranho está internado sob custódia policial em um leito de enfermaria do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu. Na semana passada, ele foi intimado pela Justiça para que apresente defesa na ação em que é réu por homicídio duplamente qualificado contra Arruda.
Em um despacho proferido nesta segunda-feira (25), o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello reconhece que a citação de Guaranho foi regular, e confirma o prazo de 10 dias para que ele apresente sua defesa. No despacho, o magistrado aponta que o agente penal federal “se mostrou apto a manifestar vontade”.
No mesmo documento, Arguello aponta que os filhos de Marcelo Arruda, um maior de idade e três menores de 18 anos, apresentaram procurações para serem incluídos na ação penal como assistentes de acusação. O pedido foi encaminhado para manifestação do Ministério Público, que ainda não se pronunciou.
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