O nível de emprego no Paraná já voltou aos níveis pré-crise, segundo dados do Ministério do Trabalho. Mas os desafios no mercado de trabalho persistem. Uma pesquisa feita pela Udemy, o maior marketplace mundial de cursos de aperfeiçoamento, aponta que os profissionais paranaenses consideram que as habilidades mais difíceis de se aprender são a liderança e o gerenciamento.
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A pesquisa realizada pela Udemy aponta que 97% dos trabalhadores paranaenses pesquisados sentem que existe uma deficiência em habilidades no mercado de trabalho no país, mas apenas 71% consideram que estas afetam seu desempenho.
Segundo Romina Ederle, diretora sênior de comunicação global, o melhor caminho para superar esses desafios – e conquistar uma promoção ou até mesmo um novo emprego – é estudar e se aperfeiçoar permanentemente.
“Os profissionais que não estão acostumados a aprender e se atualizar o tempo todo podem ser afetados: falta de oportunidades no mercado de trabalho, salários menores. Por isso, o aprendizado ao longo da vida é importante.”
O principal recurso utilizado pelos trabalhadores paranaenses para se adequarem às novas necessidades do mercado de trabalho são cursos online.
Lacunas técnicas e digitais
As lacunas dos profissionais também estão presentes em outros campos. Entre as principais, Ederle cita as técnicas e digitais (marketing, análise de dados e programação), as de produtividade (gestão de tempo e priorização de tarefas) e as soft skills, como comunicação e pensamento crítico.
19% dos profissionais paranaenses ouvidos acreditam que são os empregadores os principais responsáveis pelo seu aprendizado/treinamento (dos profissionais), mais que eles próprios (os profissionais) ou o governo. No Brasil como um todo, essa porcentagem é menor, de 12%.
Segundo o relatório, os profissionais paranaenses avaliam que os seus atuais empregadores encorajam menos uma cultura de aprendizado/treinamento constante na empresa, em comparação com o que acham os profissionais do país no geral. No Paraná, 36% dos profissionais avaliam que os seus empregadores acham essa cultura muito importante. No país como um todo, o número é bem mais alto: 53%.
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