Em uma nova rodada de consultas públicas, foi aprovada a implantação do modelo cívico-militar em mais 10 colégios estaduais do Paraná. O resultado das votações da segunda consulta, que até agora ouviu 11 comunidades escolares, foi divulgado nesta manhã pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed). Outras cinco escolas continuam com o processo até as 21 horas desta sexta-feira (13). Confira a lista:
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Escolas que aprovaram o modelo na segunda consulta:
- Colombo – Colégio Estadual Rui Barbosa
- Itaperuçu – Colégio Estadual Luiz Maltaca
- Campo Mourão – Colégio Estadual Osvaldo Cruz
- Campo Mourão – Colégio Estadual Marechal Rondon
- Douradina – Colégio Estadual Douradina
- Jardim Alegre – Colégio Estadual Anita Garibaldi
- Cambará – Colégio Estadual Dr. Generoso Marques
- Londrina – Colégio Estadual Professora Vani Cruz Viessi
- Sarandi – Colégio Estadual Vereador Luiz Zanchim
- Cruzeiro do Oeste – Colégio Estadual Cruzeiro do Oeste
Escola que optou por manter o modelo tradicional:
- Campo Largo – Colégio Estadual Augusto Vanin
Escolas que continuam em consulta até esta sexta-feira:
- Curitiba – Colégio Estadual Cândido Rondon
- Curitiba – Colégio Estadual João Turin
- Foz do Iguaçu – Colégio Estadual Presidente Castelo Branco
- Foz do Iguaçu – Colégio Estadual Sol de Maio
- Maringá – Colégio Estadual Duque de Caxias
Segundo a Seed, partiu das 16 escolas desta segunda consulta pedido para adotar o novo modelo. Os 10 colégios que aprovaram a mudança até agora se somam aos 186 que já haviam aprovado a migração para o novo modelo na semana passada.
De acordo com a pasta, participam da votação professores, funcionários e pais de alunos matriculados nas instituições. Caso o estudante tenha mais de 18 anos, também participa. Pais ou responsáveis votam de acordo com o número de matriculados sob sua tutela. Ou seja, uma mãe com três filhos pode votar até três vezes.
Para ter validade, mais de 50% das pessoas aptas devem participar da consulta. Se uma comunidade escolar for formada por 500 pessoas, é necessário quórum de pelos menos 251 pessoas. A migração acontece nas escolas onde houver aceitação do novo modelo pela maioria simples dos votantes, ou seja, 50% mais um voto.
A Seed explica que nos colégios cívico-militares, a direção-geral e a direção-auxiliar, bem como a aplicação das aulas, permanecerão sendo de responsabilidade dos professores da rede estadual. A novidade é a presença de um diretor militar, subordinado ao diretor-geral da instituição, que será responsável pela infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares. A depender do tamanho da escola, haverá também de dois a quatro monitores militares.
Os colégios vão contar com aulas adicionais de português, matemática, além das disciplinas de educação financeira e civismo. Segundo a Seed, o objetivo é aprofundar o estudo sobre leis, a Constituição Federal, papel dos três poderes, ética, respeito e cidadania.
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