Manifestantes reunidos em ato pró-Bolsonaro no Centro Cívico, em Curitiba.| Foto: Reprodução/Instagram/Vereador Ezequias Barros
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Com os principais políticos paranaenses que apoiam o presidente Jair Bolsonaro fora da cidade (participando dos atos convocados para São Paulo e Brasília), a manifestação pró-governo em Curitiba neste Sete de Setembro foi liderada por movimentos ligados ao conservadorismo, à direita, a associações militares e a organizações religiosas.

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A ex-candidata a prefeita de Curitiba, Marisa Lobo, que trocou o Avante pelo PTB de Roberto Jefferson, comandou o principal carro de som. Entre os políticos, a principal presença foi do deputado federal Reinhold Stephanes Júnior (PSD) - recentemente retirado da CPI da Covid após discutir com os senadores. Os vereadores de Curitiba Ezequias Barros (Brasil 35), Sargento Tânia Guerreiro (PSL) e Pastor Marciano (REP) também participaram do ato.

Entre os discursos e as faixas empunhadas pelos manifestantes, pautas difusas (como o voto impresso e a intervenção militar) e outras comuns a praticamente todos os manifestantes: a defesa do presidente Jair Bolsonaro e a crítica ao Supremo Tribunal Federal (STF), muitas vezes personificada no ministro Alexandre de Moraes. Havia ainda cartazes pedindo a liberdade de Roberto Jefferson e do deputado federal Daniel Silveira, presos por determinação de Alexandre de Moraes.

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A manifestação ocorreu no Centro Cívico da capital paranaense e tomou as frentes do Palácio Iguaçu (sede do governo), Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal do Júri e da Prefeitura de Curitiba. A administração municipal interditou toda a avenida Cândido de Abreu, que foi tomada por manifestantes em caminhada, carreata e desfile de caminhões. A manifestação ocorreu de forma pacífica, sem o registro de incidentes.

A Gazeta do Povo não estima número de participantes em manifestações.

Discursos políticos

Stephanes Junior destacou o trabalho conjunto que a bancada de apoio vem fazendo com o presidente para conseguir aprovações de projetos considerados caros ao eleitor de Bolsonaro, como as privatizações, a nova lei de licitações, a regularização fundiária, o auxílio emergencial e o novo marco do saneamento. Na sequência criticou o STF.

“O país está no rumo certo em Brasília. A questão maior é que o presidente não consegue trabalhar em paz. Temos decisões absurdas, políticas, fora da Constituição, de um ministro do Supremo. E isso tem que parar. Apenas isso tem que acontecer. O Brasil está no caminho certo e Bolsonaro está com o povo”, declarou.

O vereador Ezequias Barros também direcionou suas críticas ao Supremo: “Não tem mais jeito. A gente não pode mais aceitar o que o STF vem fazendo. Ou nós nos posicionamos ou nós vamos enfrentar problemas muito grandes na nossa família, nas nossas casas, na nossa sociedade”.

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