Diretora da OMS é categórica ao descartar cloroquina para Covid-19| Foto: Divulgação/Sesa
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Durante a reunião da Frente Parlamentar do Coronavírus do Paraná, a vice-diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão, também foi questionada, nesta quarta-feira, sobre avanços nas pesquisas com medicamentos para o tratamento da Covid-19. “Temos, no momento 1700 estudos com 200 drogas diferentes e algumas já foi provado que não funcionam”, disse. Ela participou da reunião para debater os avanços nas pesquisas e a perspectiva de desenvolvimento de uma vacina contra o coronavírus.

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Mariângela Simão foi contundente a respeito da cloroquina. “Já podemos dizer, com certeza, que hidroxicloroquina e cloroquina não têm qualquer eficácia contra o coronavírus. Não é nada ideológico, estou falando só de ciência. E isso já é absoluta certeza”.

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Ela reforçou, também, não haver nenhum dado que indique eficácia da ivermectina, mas disse haver medicamentos mostrando dados interessantes, embora ainda sem resultados finais, como os anticorpos monoclonais. “O problema é que são medicamentos muito caros, e isso nos preocupa”, comentou.

Mariângela citou que, hoje, há apenas dois medicamentos com eficácia comprovada no tratamento à Covid-19. “Mas, hoje, só tem um medicamento que influencia diminuindo a mortalidade de pacientes graves internados, que é a dexametasona, e um medicamento aprovado no momento, que é o rendezevir, que reduz o tempo de internação”, concluiu.