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A shipping container with Sputnik V vaccine doses against COVID-19 is seen at the Ezeiza International Airport in Buenos Aires, on February 12, 2021. – A shipment with 400,000 Sputnik V vaccine doses arrived in Argentina, in what represents the fourth delivery for the South American country from the Russian laboratory Gamaleya. Argentina crossed the barrier of 2 million infected on February 10, since the first case detected in March 3, 2020. (Photo by JUAN MABROMATA / AFP)
Vacina russa Sputnik V ainda não está liberada no Brasil.| Foto: Juan Mabromata/AFP

O Ministério da Saúde fechou nesta sexta-feira (12) a compra de 10 milhões de doses da Sputnik V, vacina da Covid-19 que seria produzido no Paraná se o acordo para a última fase testes e produção não tivesse naufragado. As doses serão importadas pelo laboratório União Química, farmacêutica que substituiu o governo do Paraná na parceria com o Fundo Russo de Investimento Direto para a produção, importação e fornecimento da Sputnik V no Brasil.

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O acordo entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o fundo russo, que financiou a pesquisa do imunizante, foi citado nesta sexta-feira (12) pelo gerente-geral de Medicamentos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Gustavo Mendes, ao comentar os pedidos de liberação de vacinas no Brasil em entrevista para explicar a autorização definitiva da Oxford/Astrazeneca.

“A gente começou a discussão sobre a Sputnik V no meio do ano passado, quando existia a parceria do Fundo Russo com o Tecpar. Depois, mudou para a União Química, que agora é o representante da Sputnik V aqui no Brasil”, disse Mendes. “É a empresa que vai se responsabilizar por todas as informações dessa vacina junto à Anvisa”, concluiu.

Em janeiro, o governador Carlos Massa Ratinho Jr (PSD) chegou a declarar que o processo para o Tecpar produzir a Sputnik V não havia parado. Mas admitiu que seria difícil cravar uma data sob a alegação de que o cronograma dependia do Fundo Russo.

Anunciado em agosto de 2020 por Ratinho Jr, o acordo previa que o Tecpar encaminhasse ainda em setembro protocolo à Anvisa para a fase 3 de testes da vacina no Paraná, que deveria começar a aplicação de doses em voluntários do estado em outubro. Entretanto, nenhum dos prazos foi cumprido porque em dezembro o Fundo Russo pediu revisão do contrato. Desde então, o acordo para produção da Sputnik V no Tecpar segue parado.

O Ministério da Saúde fechou a compra das 10 milhões de doses de Sputnik V nesta sexta ainda sem registro na Anvisa. O pagamento das doses está justamente atrelado à autorização da agência. Serão 400 mil doses até o fim de abril, com mais 2 milhões em maio e o restante até junho.

Além da União Química, o governo da Bahia também passou à frente do Paraná na negociação da Sputnik V. Desde janeiro o estado do Nordeste tem acordo para adquirir a vacina russa.

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