A morte de macacos fez o Ministério da Saúde emitir um alerta sobre a vacinação contra a febre amarela, nessa quarta-feira (15), para as regiões Sul e Sudeste. Segundo a pasta, no Paraná foram encontrados 34 animais mortos no estado entre julho de 2019 e janeiro de 2020. Também foram achados macacos mortos em São Paulo (3) e Santa Catarina (1).
O alerta se justifica, de acordo com o ministério, pela grande população das duas regiões e pelo baixo número de pessoas vacinadas. A preocupação é que o vírus silvestre da febre amarela não circulava pelo Sul e pelo Sudeste há décadas, o que fez com que a recomendação para vacinação só fosse restabelecida em 2014.
Em 2019, o governo federal anunciou que o Sistema Único de Saúde (SUS) atualizou o Calendário Nacional de Vacinação e incluiu em todas as regiões do Brasil a dose contra a febre amarela.
Desde 1942, o Brasil não registra casos da febre amarela urbana. Porém, o vírus silvestre circula naturalmente entre macacos e mosquitos, sendo transmitido pelo Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue.
Vacinação
As doses da vacina contra a febre amarela são ofertadas nas Unidades Básicas de Saúde, sem custo. O governo afirma que possui 71 milhões de unidades, o suficiente para abastecer o país todo por três anos.
O público-alvo da vacinação são pessoas entre nove meses e 59 anos de idade que não tenham registro da dose. Além delas, crianças que já tomaram uma dose terão um reforço ao completarem quatro anos.
Segurança pública: estados firmaram quase R$ 1 bi em contratos sem licitação
Franquia paranaense planeja faturar R$ 777 milhões em 2024
De café a salão de beleza, Curitiba se torna celeiro de franquias no Brasil
Eduardo Requião é alvo de operação por suspeita de fraudes em contratos da Portos do Paraná
Deixe sua opinião