Em reunião com o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, defendeu, na última quinta-feira (18), o modelo híbrido de concessão de rodovias no estado. “São incompreensíveis as críticas a esse projeto. É muito diferente do que foi feito pelo governo estadual no passado. É a garantia de menores tarifas, garantia de contrato cumprido, de investimentos e com metade da outorga sendo aplicada no próprio projeto, em benefício do próprio usuário”, disse.
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As atuais concessões das rodovias do anel da integração vencem em novembro e o Governo Federal, responsável pela renovação, propõe um novo modelo de pedágio. A União quer selecionar as empresas com base em modelagem híbrida, em que uma tarifa máxima é estabelecida, há um limite na redução do valor desta tarifa e, se mais de uma empresa apresentar a mesma proposta de tarifa, o desempate se dá pelo maior valor de outorga oferecido.
A proposta desagrada parte da sociedade civil organizada do Paraná, que gostaria de um modelo baseado no menor preço de tarifa.
“As pessoas ainda não entenderam que a outorga só será usada como critério de desempate. Quem oferecer a menor tarifa, vence o leilão. Se dois oferecerem a menor tarifa, aí sim veremos quem tem dinheiro para colocar na mesa, quem se engajou com o projeto”, defendeu o ministro.
Segundo o Ministério, o modelo defendido projeta cobranças entre 25% e 70% mais baixas do que as atuais. A pasta sustenta que pode haver novas reduções no leilão, além de outros mecanismos de redução progressiva para usuários frequentes das rodovias pedagiadas.
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