Morreu na manhã desta segunda-feira (10) por Covid-19 aos 60 anos o presidiário José Márcio Felício, o Geleião, um dos fundadores da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Em junho de 2001, quando cumpria pena no Presídio Central do Estado em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, Geleião liderou a mais longa rebelião carcerária do Paraná.
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Foram seis dias de quebra-quebra no presídio com a morte de quatro pessoas: um agente penitenciário e três detentos. A rebelião em Piraquara só terminou após a Justiça, por intermédio do Ministério da Justiça, autorizar a transferência de 23 presos para outras unidades prisionais do país.
A rebelião foi motivada pela decisão de isolamento no presídio de Geleião e Gilmar Angelo dos Santos, o Mamá, outro líder do PCC. Pouco tempo antes, os dois e mais 11 membros da facção haviam sido transferidos do sistema prisional de São Paulo para presídios de outros estados, incluindo o Paraná.
Geleião era o último fundador vivo do PCC, facção com a qual rompeu em 2002 e da qual virou inimigo ao fundar seu próprio grupo, o Terceiro Comando da Capital (TCC). Nos 41 anos em que estave detido, Felício passou por diversas unidades prisionais de cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Condenado por diversos crimes, muitos dos quais cometidos dentro do cárcere, estava cumprindo pena na Penitenciária de Iaras, no interior paulista. Ele era hipertenso e estava internado desde 9 de abril no Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário em São Paulo.
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