A dengue provocou mais que o dobro de vítimas fatais neste período epidemiológico, que teve início em agosto de 2021, na comparação com o período anterior. Os dados são do último boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, divulgado nesta terça-feira (28).
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Foram 65 mortes até o momento neste período epidemiológico, que se estende até o fim de julho, contra 32 verificadas ao longo do período anterior. O quadro ainda é menos expressivo do que em 2019-2020, na pior epidemia que o estado atravessou, quando somou 177 mortes.
O número de casos severos também se destaca agora, com 2.156 computados. O número é quase sete vezes mais que os 325 observados no período passado. Quanto a casos confirmados, o período atual soma 110 mil até, contra pouco menos de 28 mil no anterior, uma incidência de casos por 100 mil habitantes quatro vezes maior no período atual.
Mais municípios registram casos de dengue
Apesar de ter um número muito maior de casos — e também de casos severos — que no período que o antecedeu, as mortes não ocorreram na mesma proporção. Outra diferença observada foi o avanço dos casos confirmados em mais municípios do estado, com alta incidência na região oeste paranaense: 353 municípios têm casos confirmados, contra 288 no ano anterior, com casos autóctones observados em 314 municípios, 67 a mais que no período anterior.
O aumento expressivo de casos confirmados teve, entre as causas, “questões climáticas como temperaturas elevadas e pluviosidade aumentada em todo o estado, propiciando o aumento da densidade e proliferação vetorial”, como explicou à Gazeta do Povo a Secretaria do Estado de Saúde (Sesa).
No último mês, o estado atingiu o ápice de casos confirmados: 12,4 mil, um número seis vezes maior que o pico no período 2020-2021, quando 1,9 mil casos foram confirmados em apenas uma semana de abril.
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