Pelo menos 364 dos 399 municípios paranaenses já responderam ao chamamento do movimento Unidos pela Vacina, que pretende imunizar os brasileiros contra a Covid-19 até setembro, para prestar informações sobre eventuais gargalos relacionados a itens usados em vacinação, como seringas e refrigeradores. A expectativa é de receber respostas de todos os municípios em breve.
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Segundo Regina Arns, líder do núcleo Curitiba do Grupo Mulheres do Brasil - que, com a participação de empresas e entidades de classe, idealizou o movimento Unidos pela Vacina -, o Paraná é um dos estados que está com o chamamento em estágio mais avançado, ao lado de Minas Gerais.
O movimento pretende contribuir em diversas frentes de trabalho que farão interfaces com o governo federal, com os estados, secretarias de saúde, municípios e meios de comunicação.
"O objetivo da iniciativa é a acelerar a imunização em massa até setembro de 2021, salvar vidas e destravar a economia. Esta é uma mobilização de toda sociedade e para que isso aconteça estamos agindo para que não haja entraves no transporte da vacina para todos os cantos do Brasil até lá", explica Artur Grynbaum, vice-presidente do conselho de administração do Grupo Boticário, que lidera o movimento no Paraná.
Segundo Grynbaum, já foi realizada uma reunião com o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), buscando apoio na comunicação com prefeitos a fim de obter informações sobre as necessidades em cada município. Agora, será criada uma plataforma online para listar as necessidades dos municípios de forma individualizada e assim destinar os recursos necessários para cada localidade.
O objetivo da iniciativa é a acelerar a imunização em massa até setembro de 2021, salvar vidas e destravar a economia. Esta é uma mobilização de toda sociedade e para que isso aconteça estamos agindo para que não haja entraves no transporte da vacina para todos os cantos do Brasil até lá
Artur Grynbaum, vice-presidente do conselho de administração do Grupo Boticário
Outra frente do movimento trabalha com comunicação, buscando sensibilizar que a vacinação é fundamental para reativar a economia. Há ainda o trabalho de "adoção" de municípios por parte de empresas, além de ações mais emergenciais, como a doação de equipamentos para a abertura de leitos. “Estamos buscando organizar a sociedade, ouvindo uma ampla gama de pessoas”, explica Regina.
"A pandemia produziu um cenário de extrema complexidade, convidando toda a sociedade para uma atuação cooperativa e responsável", diz Grynbaun. O movimento também quer identificar potenciais fornecedores de insumos para vacinação e quem pode contribuir com doações.
A ideia surgiu no final do ano passado, com a campanha de conscientização Vacina para Todos, do Grupo Mulheres do Brasil. “A partir dali entendemos como poderíamos ajudar e concluímos que era preciso partir para uma ação efetiva. Foi quando esse movimento passou por uma transformação. Trouxemos mais parceiros, empresários e executivos de diferentes setores e organizações não governamentais e surgiu o Unidos pela Vacina”, explica a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil, que tem 75 mil voluntárias.
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