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Oxigênio hospitalar
Oxigênio hospitalar| Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

Diante do risco da falta de oxigênio para o tratamento de pacientes com Covid-19, o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Paraná (MP-PR) enviaram ofício conjunto à Petrobras, governo do Paraná, Ministério da Saúde e Federação Única dos Petroleiros (FUP) solicitando a reativação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR), em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. Os órgãos têm três dias para responder o ofício - a Petrobras o fez poucas horas depois, negando estrutura para produzir oxigênio no local.

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De acordo com o MPF e o MP-PR, a Fafen-PR tem capacidade de produzir de 350 mil a 750 mil metros cúbicos de oxigênio hospitalar por dia. Como comparação, só o consumo nas UPAs de Curitiba saltou nos últimos dias de 420 metros cúbicos para 3,5 mil metros cúblicos por dia.

A Fafen-PR foi fechada sob a alegação de que dava prejuízo – o rombo em 2019 no caixa da fábrica foi de R$ 250 milhões.  "O MPF e o MPT explicam que a reativação da Fafen-PR e a consequente produção de oxigênio hospitalar podem evitar que várias vidas deixem de ser ceifadas por asfixia”, enfatiza a nota conjunta.

Os hospitais do Paraná já enfrentam problemas no fornecimento de oxigênio pela alta demanda com o avanço acelerado da pandemia nos últimos dias. O problema maior não é a produção do gás em si, mas a falta de cilindros para reposição. No último fim de semana, três cervejarias da Região Sudoeste do estado cederam seus cilindros, paralisando a produção, para evitar que o hospital da cidade de Clevelândia colapsasse.

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