No início de novembro, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), admitia a possibilidade de flexibilizar o uso da máscara contra a Covid-19 ainda antes do Natal, na esteira do avanço da vacinação contra a doença. Mas, nesta segunda-feira (20), coube ao secretário estadual da Saúde, Beto Preto, confirmar o recuo: com o surgimento da variante Ômicron, a máscara no estado segue obrigatória.
“Nós estudávamos a possibilidade de franquear a utilização da máscara a partir de meados de dezembro, em ambientes abertos e sem aglomeração. Com a variante Ômicron sendo declarada uma variante de preocupação pela OMS, nós optamos pela cautela, e postergamos qualquer possibilidade da abertura, da flexibilização”, anunciou o secretário. “Em relação ao Natal, neste ano já será absolutamente diferente de 2020, com os encontros familiares. Mas, grandes aglomerações podem atrapalhar”, continuou ele.
“No verão, é difícil utilizar a máscara, mas, até aqui, ela vem demonstrando que é sempre muito útil. Então, neste momento, com mudança de variante, com possibilidade de a Ômicron estar oficialmente aqui no Paraná logo, logo, nós orientamos permanecer com a máscara, com os cuidados não farmacológicos”, justificou ele.
Além de enfatizar a necessidade do uso da máscara, o secretário explicou que outra estratégia é “insistir na vacinação”. Nesta segunda-feira (20), ele confirmou que o Paraná está aderindo a duas novas orientações do Ministério da Saúde: redução do intervalo entre as doses da Pfizer (entre primeira dose e segunda dose), de 56 dias para 21 dias; e redução do intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço para as vacinas da Coronavac, Astrazeneca e Pfizer, de 150 dias para 120 dias.
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