Três rodovias do Paraná seguem com interdições totais ou parciais nesta quarta-feira (30) devido aos deslizamentos registrados no estado nos últimos dias. O maior bloqueio ocorre na BR-376, km 669, no município de Guaratuba, no litoral, onde pelo menos 21 veículos foram soterrados na última segunda-feira (28). Equipes de resgate seguem trabalhando em busca dos desaparecidos.
Os dois sentidos da rodovia que liga Curitiba a Santa Catarina seguem completamente fechados e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que não há previsão de liberação para os próximos dias devido à complexidade do trabalho. Enquanto isso, os usuários que precisam seguir sentido Santa Catarina ou Paraná devem utilizar a rota alternativa pela BR-116/PR (Curitiba) e via BR-470 (Santa Catarina).
Segundo a concessionária Arteris Litoral Sul, responsável pelo trecho, os pontos de interdição na BR-376 estão localizados no km 635, na praça de São José dos Pinhais, no km 662 na altura da base da PRF em Tijucas do Sul, pista sentido sul; e no km 1,3 da BR-101/SC na praça de pedágio de Garuva, sentido norte.
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Bloqueios na BR-277 e BR-116
Outro bloqueio é registrado na BR-277, onde a pista sentido Paranaguá segue completamente fechada na altura da praça de pedágio de São José dos Pinhais, km 60, devido ao deslizamento. O fluxo sentido Curitiba está liberado.
Além dessas rodovias, há interdições parciais na BR-116: no km 51, sentido São Paulo, e também no km 58 em direção à Curitiba.
Porto de Paranaguá começa a ter impactos com as interdições
Com as principais vias de acesso aos portos de Paranaguá e Antonina bloqueados, o Pátio Público de Triagem do Porto de Paranaguá percebe os primeiros reflexos das interdições. Dos 200 caminhões esperados para esta quarta-feira (30), apenas quatro chegaram ao local. Na terça-feira (29), cerca de 400 veículos deveriam descarregar, mas apenas 141 conseguiram.
Apesar do baixo fluxo de caminhões na recepção das cargas de granéis sólidos vegetais de exportação — principal segmento operado pelo Porto de Paranaguá — a gerência do Porto de Paranaguá ainda não fala em prejuízos, pois os terminais operam com estoque suficiente até o próximo fim de semana.
Depois desse prazo, se a situação não for normalizada, “é muito provável que já teremos dificuldade na recepção de cargas para embarque dos navios, em especial do Corredor de Exportação”, afirma a gerência de operações.
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