Um mês após o registro de condições severas do tempo, a região Sul do Brasil vai enfrentar mais uma vez os efeitos de um ciclone extratropical. No Rio Grande do Sul, segundo o Climatempo, essas condições começaram a se formar nesta quinta-feira (17), mas os temporais se espalham na sexta (18), cortando o estado e chegando até o Uruguai.
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De acordo com a previsão do tempo, o ciclone provocará chuvas fortes e rajadas de ventos de até 70 km/h em diversas regiões do Rio Grande do Sul. Os efeitos das condições mais severas do tempo também serão sentidos nos estados de Santa Catarina e Paraná. Em Curitiba, segundo o Simepar, as chuvas e ventos mais fortes serão sentidos no sábado (19), quando as rajadas podem se aproximar dos 40 km/h, condição que deve se repetir no domingo.
Porém, os efeitos mais danosos podem ser registrados entre as regiões oeste e sudoeste do estado. Em Francisco Beltrão, os temporais chegam nesta sexta-feira. A previsão é de 15 milímetros de precipitação e rajadas de vento próximas a 45 km/h. O alerta maior vai para o perímetro entre Foz do Iguaçu e Cascavel, onde os ventos fortes desta sexta-feira serão de 60 km/h.
“Na sexta-feira, o tempo muda em todo o Paraná. Uma nova frente fria avança rapidamente pelo estado, provocando pancadas de chuvas acompanhadas de descargas elétricas e rajadas de ventos moderados a fortes”, alerta o Simepar. Essa frente fria, porém, não será capaz de derrubar expressivamente as temperaturas. A exceção para a capital paranaense será no domingo, quando a máxima não passa dos 15°C, mas a mínima será de 11°C. Nos demais dias, a máxima se aproxima dos 20°C. A partir de segunda-feira, os efeitos do ciclone extratropical perdem força.
O que é um ciclone extratropical?
Segundo o Climatempo, o ciclone extratropical é uma área de menor pressão atmosférica do que o ambiente do entorno, em que os ventos giram ao redor de um centro, no sentido horário. Esses sistemas afetam o tempo das regiões onde atuam provocando nuvens, chuva, redução da temperatura do ar e ventos fortes.
Em julho, o Sul do Brasil foi atingido por dois desses ciclones extratropicais. Os maiores danos foram provocados no Rio Grande do Sul, com registro de mortes e prejuízos em lavouras e residências.
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