Dois servidores na prefeitura de Maringá, no noroeste do Paraná, estão entre os alvos da segunda fase da operação Cold Meal, comandada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (19). Segundo as investigações, eles teriam participação em um esquema de desvio de recursos públicos durante a pandemia de Covid-19. As fraudes investigadas podem ter gerado um prejuízo de R$ 1,7 milhão aos cofres da prefeitura.
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A ação desta quinta-feira faz parte da segunda fase da operação, iniciada a partir de denúncias anônimas sobre possíveis desvios de verbas por meio de fraudes a licitações. De acordo com as investigações, há indícios de crimes de frustração do caráter competitivo de licitação, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo informações da Polícia Federal, empresários supostamente envolvidos no esquema simulavam uma concorrência em licitações abertas pela prefeitura. Os preços dos lotes eram combinados previamente aos pregões, e os envolvidos participavam de várias licitações nas quais havia direcionamento dos vencedores.
Ainda de acordo com os investigadores, essa manobra fazia com que os produtos adquiridos por meio das licitações eram arrematados com um preço maior do que o devido. Para chegarem a esse resultado, os integrantes do suposto esquema teriam utilizado notas fiscais fraudadas de forma a simular um equilíbrio nos preços do contrato.
Prefeitura de Maringá vai abrir sindicância para apurar os fatos
Em nota enviada à Gazeta do Povo, a prefeitura de Maringá confirmou que os dois alvos da operação são servidores de carreira do município. “O caso será investigado pela polícia e o município vai abrir uma sindicância para apuração dos fatos e aplicação das sanções previstas na lei municipal. A Prefeitura de Maringá reafirma o compromisso com a lisura e transparência de todos os atos e colabora com as investigações”, conclui a nota.
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