Correndo o risco de ficar sem cilindros de oxigênio para atender aos pacientes com Covid-19, o estado do Paraná deve receber um reforço nos equipamentos, vindo do Amazonas. A informação foi anunciada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), após reunião com governadores da região Sul.
O estado do Norte brasileiro, que passou por um colapso do sistema de saúde em janeiro, recebeu, na época, 200 cilindros por meio do Ministério da Saúde. Agora, com o abastecimento normalizado, o Amazonas vai enviar os equipamentos que não estão mais sendo usados para os estados que passam por picos da doença atualmente, por meio da ação batizada de "Operação Gratidão".
Na quarta-feira (17), o governador do Paraná afirmou que o estado não corre o risco de ficar sem oxigênio, uma vez que tem condições do produzir o gás, mas que podem faltar cilindros. “Lá [em Manaus] tinha um problema de produção de oxigênio. Aqui, todos temos produção local. Queremos dar um suporte aos municípios que não têm fábricas de oxigênio na forma de oferecer o cilindro. O que colocar dentro desses cilindros nós temos, falta justamente o cilindro”, disse.
Segundo o governo do Amazonas, a responsabilidade pelo transporte dos cilindros entre os estados é do Paraná. Procurada pela Gazeta do Povo, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) confirmou que espera receber 200 cilindros, com auxílio da Força Aérea Brasileira e que vai avaliar as regiões com maior necessidade de cilindros para destiná-los "o quanto antes" para utilização no combate à Covid-19. Ainda não há, no entanto, maiores informações sobre os prazos.
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