Abib Miguel comandou esquema de lavagem de dinheiro durante anos seguidos na Alep| Foto: Arquivo / Gazeta do Povo
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Uma força-tarefa da polícia e do Ministério Público cumpre 16 mandados de busca e apreensão nesta quinta-feira no Paraná, em São Paulo e Goiás, em residências, fazendas e empresas ligadas ao ex-diretor geral da Assembleia Legislativa do Paraná, Abib Miguel, o Bibinho, condenado a mais de 250 anos de prisão por lavagem de dinheiro. Bibinho, que cumpria pena em regime domiciliar desde 2018, voltou para cadeia no último dia 25, após decisão da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.

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A operação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná cumpre dois mandados em Curitiba, um em Ribeirão Preto (SP), dois em Ipuá (SP), dois em Goiânia (GO), sete em São João da Aliança (GO), um em Formosa (GO) e um em Flores de Goiás (GO). As determinações judiciais, expedidas pela 4ª Vara Criminal de Curitiba, envolvem buscas em sete residências, sete fazendas e duas empresas (uma de sementes e outra de aviação agrícola) e têm como alvo, além do ex-diretor da Alep, um familiar dele, um administrador de suas propriedades, três empresários da área agrícola e um suposto segurança, que seria ex-policial militar.

Segundo apurou o MPPR, o grupo estaria atuando, a partir de diferentes formas de falsificação ou simulação, para ocultar dinheiro obtido pela exploração agrícola de propriedades rurais pertencentes ao ex-diretor-geral que foram sequestradas judicialmente - inclusive com determinação de "perdimento" pela Justiça do Paraná.

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