
Uma operação do Ministério Público do Paraná (MP-PR) cumpriu nesta quarta-feira (14) mandados de busca e apreensão em 11 municípios de diferentes regiões. Batizada de Operação Networking, a força-tarefa investiga uma organização criminosa responsável por fraudes em procedimentos licitatórios na área de tecnologia. De acordo com o MP, os contratos investigados somam mais de R$ 4 milhões.
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Ao todo, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em empresas, residências e gabinetes de órgãos públicos nos municípios de Umuarama, Perobal, Pérola, Tuneiras do Oeste, Cruzeiro do Oeste, Loanda, Porto Rico, Nova Aliança do Ivaí (todas no Noroeste do estado), Santa Cecília do Pavão (Norte Pioneiro), Pitanga (Centro-Sul) e Barracão (Sudoeste).
Segundo as investigações, conduzidas pelo Núcleo de Cascavel do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Núcleo de Umuarama do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), as fraudes ocorreriam a partir da falsificação de documentos em licitações voltadas à contratação, pelas administrações municipais, de empresas para prestação de serviços de apoio técnico, fornecimento de softwares de gestão, portais da transparência e soluções tecnológicas de segurança de rede.
Durante a operação, foram apreendidos documentos, computadores e aparelhos celulares, que serão analisados para possível comprovação dos fatos criminosos já identificados a partir de interceptações telefônicas e quebras de sigilos bancário, fiscal e telemático.
O MP-PR informou ainda que outras medidas cautelares também foram deferidas pela Justiça, como a proibição de as empresas investigadas contratarem com o poder público e a suspensão de contratos administrativos vigentes, visando à interrupção das práticas ilegais. Os nomes das empresas e órgãos públicos envolvidos não foram divulgados.
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