Uma parceria entre o governo do Paraná e a Rússia pode ajudar na chegada da vacina contra o novo coronavírus ao estado. Os russos já estão na fase final de testes e, caso continue a ter bons resultados em humanos, a vacina poderá ser importada e utilizada no primeiro semestre de 2021. Outras duas imunizações também estão sendo estudadas por especialistas, uma chinesa e outra britânica.
Uma reunião envolvendo autoridades do Paraná e da Rússia ocorreu nesta sexta-feira (24), em Brasília. Participaram da conversa o chefe da Casa Civil, Guto Silva, e o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov. Na oportunidade, foi colocada aos russos a estrutura técnica do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).
“Tivemos a aprovação do embaixador e agora os protocolos do acordo serão preparados pelas equipes do Paraná e da Rússia. Em seguida será agendada uma reunião com o governador Ratinho Junior para a finalização dessa parceria, que pode incluir, ainda, a produção de medicamentos para a doença”, explicou Guto Silva.
A vacina russa é uma das mais adiantadas no mundo. No início desta semana, o governo anunciou ter concluído com sucesso a fase de ensaios clínicos do seu antivírus, desenvolvido pelo Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya.
Recursos garantidos para a vacina
O Paraná enviou, na segunda-feira (20), uma emenda ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2021, que destina R$ 100 milhões no caixa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para aquisição de vacinas contra o novo coronavírus. O objetivo é evitar problemas burocráticos para adquirir as vacinas seja qual for a mais eficaz.
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