O governo do Paraná está abrindo negociações para compra de insumos para vacinação da Covid-19 em 2022. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), o volume a ser adquirido deve ser o mesmo de 2021, quando foram compradas 27 milhões de seringas para a aplicação do imunizante - fora a quantidade que o estado compra constantemente para aplicação de vacinas de outras doenças.
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"Estamos nos programando dentro do que o Ministério da Saúde tem falado. Em 2022 devem ser duas doses para pessoas com mais de 60 anos, imunodeprimidos e profissionais de saúde. E uma dose de revacinação para quem tem entre 18 e 60 anos. Foi isso o que o ministro Marcelo Queiroga falou nos últimos dias", explica o secretário Beto Preto, sobre como será a continuidade da campanha ano que vem, dentro do Programa Nacional de Imunização.
Nessa semana, a equipe de compras da Sesa se reuniu para avaliar a aquisição de agulhas e seringas. O dinheiro será do próprio caixa da Saúde estadual. Apesar de já iniciar as cotações, o governo precisa ainda de definição do Ministério da Saúde de quais imunizantes serão usados em 2022 pelo PNI para adquirir os insumos corretos conforme a dose de cada laboratório. Além disso, informa a Sesa, o governo federal também vai enviar insumos para a vacinação.
Portanto, o fundo de R$ 200 milhões criado no início da pandemia para que o governo do estado comprasse doses de vacina na pandemia não será usado na aquisição desses insumos. Esse recurso, formado metade pelo caixa do próprio governo e metade por repasse da Assembleia Legislativa, segue intacto. Como o PNI conseguiu suprir o fornecimento de doses ao longo de 2021, a Sesa não gastou nada dos R$ 200 milhões.
Segundo a Secretaria de Saúde, o governo vai manter o fundo porque ainda não está descartada a necessidade de se adquirir vacina fora do PNI. "A Secretaria de Saúde avalia futuramente o cenário e em que momento o recurso poderá ser usado", disse a Sesa no fim de outubro.
Depósito de seringas
Caminhando para a reta final da vacinação de Covid-19 no Paraná, o Ginásio do Tarumã, em Curitiba, deixou nesta semana de ser depósito de seringas e outros insumos da pandemia. Com isso, está liberada para voltar a receber competições esportivas.
O espaço cedido pela Superintendência Geral de Esporte foi o principal ponto de armazenamento e distribuição de insumos ao longo da vacinação iniciada em janeiro desse ano. Além de seringas e agulhas, foram distribuídos do ginásio máscaras e equipamentos de proteção individual às equipes de saúde, aventais, algodão e outros produtos usados no tratamento da Covid-19.
No total, 36,4 milhões de itens foram armazenados no Tarumã em nove meses. Já as vacinas continuam sendo estocadas no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), no bairro Jardim Botânico, que agora devem armazenar também outros insumos.
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