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Paraná confirma mais 3 casos da variante delta; já são 7 e Ministério da Saúde vai investigar
| Foto: Jéssica Natal/UEPG

Mais três casos da variante delta foram confirmados na tarde desta quinta-feira (8) no Paraná, todos por sequenciamento genômico do vírus, realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, nos mesmos moldes dos quatro registros anteriores. Os três novos casos são das cidades de Francisco Beltrão, Mandaguari e Rolândia. Os outros quatro casos confirmados anteriormente são de um mesmo núcleo, todos do município de Apucarana, sendo que dois foram a óbito e dois seguem em monitoramento domiciliar.

O caso de Francisco Beltrão é um homem de 60 anos que começou a ter sintomas do dia 10 de junho, coletou exame de RT-PCR, precisou de internamento com suporte ventilatório e teve alta em 18 de junho. Ele segue o monitoramento clínico em casa. O caso de Mandaguari é um homem de 28 anos. Ele teve sintomas e foi internado no início de abril. Chegou a ter alta, mas retornou à unidade hospitalar em junho, teve o quadro agravado com intubação e foi a óbito em 29 de junho. O caso confirmado em Rolândia é de uma mulher de 59 anos. Ela foi internada, necessitou de oxigênio, mas já teve alta e desde 12 de junho segue sendo monitorada.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), agora são sete casos confirmados da variante delta do coronavírus no Paraná, mas ainda não existe a caracterização de transmissão comunitária: os quatro primeiros pertencem ao mesmo grupo e de contatos próximos e os três novos são de diferentes municípios, podendo ser "isolados".

Equipe do Ministério chegou nesta sexta ao PR

Uma equipe do Ministério da Saúde chegou nesta sexta-feira (9) ao Paraná e participará de uma investigação aprofundada dos casos confirmados da variante delta em parceria com a Sesa. A decisão de expandir a investigação foi tomada nesta quinta-feira (8).

“Mesmo sem a transmissão comunitária, vamos ampliar a investigação, e para isso contaremos com o apoio técnico de uma equipe de cinco profissionais do Ministério da Saúde, do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Unico de Saúde (EpiSUS) que, junto com nossas equipes regionais e municipais, estarão nesses quatro municípios realizando novos rastreamentos”, afirmou Beto Preto, à frente da Sesa.

"A vigilância neste momento é fundamental para nos apontar a presença e a prevalência das variantes. Não existe situação para pânico da população, trata-se de uma investigação para efeito epidemiológico, e não de diagnóstico. Este trabalho é fundamental para outras ações posteriores de saúde pública”, acrescentou.

As equipes do EpiSUS e da Sesa vão investigar as redes de contatos dos casos confirmados. O trabalho envolverá atividades de campo e de pesquisa junto às secretarias municipais de Saúde. Além do trabalho de campo, o Laboratório Central do Estado (Lacen) continuará enviando quinzenalmente à Fiocruz algumas amostras para investigação e monitoramento das cepas circulantes no Paraná.

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