O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (23) que sete estados brasileiros acusaram mais dificuldade em manter um abastecimento de oxigênio medicinal para atender pacientes com sintomas da Covid-19. O Paraná está na lista, junto com Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Rondônia. O ministério explica que, no momento, o abastecimento do produto atinge, de forma mais intensa, estabelecimentos de saúde de menor porte, que dependem de oxigênio gasoso, entregue em cilindros.
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“Grandes hospitais recebem o produto na forma líquida e as empresas produtoras têm garantido as entregas. Pequenos hospitais e unidades de pronto-atendimento dependem de cilindros por não disporem de reservatórios criogênicos para receber o oxigênio de forma líquida”, disse o ministério.
Ao Paraná, o governo federal já articulou junto ao governo do Amazonas a entrega de 200 cilindros, que chegaram em Curitiba no último domingo (21). Mas a quantidade ainda não é suficiente. A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil já divulgou um número de telefone de Curitiba para quem pode doar ou emprestar cilindro de oxigênio. O telefone é o (41) 3281-2532 e o atendimento funciona a todo momento, 24 horas por dia.
Ainda na terça-feira (23), às vésperas do embarque para Brasília, o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) disse que pediria ao governo federal mais 1.000 cilindros de oxigênio para o Paraná. Ratinho Junior viajou à capital federal para participar de uma reunião convocada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), sobre a condução da pandemia do coronavírus no país.
Segundo o Palácio Iguaçu, além dos cilindros de oxigênio, outras demandas urgentes seriam levadas por Ratinho Junior ao Planalto, como um pedido para ativação de mais 500 leitos de UTI. No Paraná, quase 1.000 pessoas aguardam leitos de UTI e de enfermaria. Nesta quarta-feira (24), o governo federal anunciou a abertura de leitos em 11 estados e no Distrito Federal. No Paraná, foram 186 leitos de UTI para adultos.
Além de Ratinho Junior, outros seis governadores de estado participaram da reunião com Bolsonaro, todos alinhados com o presidente. No Paraná, o governo estadual mantém um toque de recolher em vigor, mas atividades e serviços não essenciais podem funcionar – salvo se decretos municipais adotarem o fechamento, caso da norma publicada pela prefeitura de Curitiba, por exemplo.
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