Principal exportador de carne de frango do Brasil, o Paraná foi responsável pela comercialização de 1,778 milhão de toneladas entre janeiro e outubro de 2023. Na sequência da lista de exportadores estão, Santa Catarina, com 903 mil toneladas; Rio Grande do Sul, com 616,4 mil; São Paulo, com 246,1 mil e Goiás, com 195,6 mil toneladas.
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No primeiro semestre deste ano, as exportações paranaenses de frango já representavam quase o dobro do segundo colocado, Santa Catarina, que registrava 545,5 mil toneladas (alta de 7,44%), contra 1,073 milhão de toneladas. Na visão de Fábio Mezzadri, do Departamento Técnico e Econômico (DTE), do Sistema Faep/Senar, uma posição que deve ser mantida para os próximos anos.
"A liderança do Paraná é consolidada há algum tempo. De 2012 para cá, o estado aumentou em 70% a exportação da carne de frango. Com os novos mercados e a valorização do nosso produto, os números devem aumentar e a distância para os outros estados no ranking de exportação também", projeta.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que foram abatidas 532 milhões de unidades de frango de abril a junho deste ano, o que já gera acúmulo de 1,07 bilhão no primeiro semestre, maior volume registrado no período.
Já as projeções de produção de carne de frango nacional, em 2024, apontam para um volume de aproximadamente 16 milhões de toneladas. O resultado, caso se confirme, será recorde para a série histórica e vai superar as 15,44 milhões de toneladas que deverão ser produzidas até o fim deste ano.
"O Paraná lidera com mais de 34% toda a produção do país. Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que fecham esse pódio, respondem por 13% de participação na produção nacional, que demonstra que a região está preparada para os desafios do próximo ano", afirma Mezzadri.
Maior demanda internacional por carne de frango brasileira
Com a gripe aviária se alastrando por alguns países e a alta da inflação mundo afora, a demanda pela carne de frango do Brasil foi estimulada no último trimestre de 2023. Os acordos de exportação para Vanuatu e, mais recentemente, para Israel, também foram destaques do avanço do país no segmento de aves, que somou-se, por derradeiro, com os frigoríficos habilitados para vender a carne ao mercado chinês.
"O Brasil possui um plano de vigilância muito rigoroso, que abarca aves comerciais e de subsistência. Esse cuidado redobrado coloca o país em um patamar acima de qualquer suspeita no cenário mundial. E, claro, condiciona o país como confiável para futuros acordos", analisa Mezzadri.
O mercado de Israel e da China são reconhecidos por altas taxas anuais de consumo, o que pode levar o Brasil a superar a marca de 5 milhões de toneladas de frango exportadas.
"Além de ser a proteína animal mais utilizada em Israel, a China aparece como principal destino da carne de frango. Temos a chance de superarmos, visto que em outubro passamos as 4 milhões de toneladas", projeta.
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