O plantio da segunda safra do milho 2023/24 começa neste mês de janeiro no Paraná, tradicionalmente no Sul do estado por causa das temperaturas severas durante o inverno. A antecipação do plantio reduz o risco de enfrentamento das geadas, que colocam em risco a produção. A expectativa é que sejam produzidos 14,4 milhões de toneladas de milho nesta safra em todo o Paraná.
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O analista do Departamento de Economia Rural (Deral), Edmar Gervásio, informa que já foram plantados 1,6 mil hectares dos 2,4 milhões previstos para a nova safra no estado. Na primeira quinzena de janeiro, com a colheita da soja, deve-se ter o avanço do plantio do milho.
"A colheita da soja ganha ritmo e com isso o avanço do plantio do milho ocorre em todo o estado. A primeira safra teve um volume pequeno, mas nesse ciclo a gente espera que sejam produzidas 3 milhões de toneladas numa área um pouco maior do que 300 mil hectares", projeta.
Ele ressalta que se por um lado, a ausência de chuvas facilita a colheita, a falta dela impacta diretamente no plantio, sendo necessário equilíbrio na linha tênue do clima quando o assunto é o sucesso da safra de milho.
"Se acaso as chuvas venham de forma intensa, prejudica e causa um atraso em ambas as ações. Se ocorre uma estiagem, a colheita é facilitada mas a plantação fica prejudicada. É realmente um equilíbrio que deve ocorrer para que tudo aconteça dentro de um calendário perfeito", frisa Gervásio.
O analista do Deral disse que a previsão é que o plantio deve durar até o mês de março, tendo até a segunda quinzena de fevereiro como período ideal para essa fase.
"É seguido um calendário apresentado pelo Ministério da Agricultura para a plantação. Aqui no Paraná, fazemos o plantio de baixo para cima, começando pela região Sul e finalizando nas regiões Norte e Noroeste. O plantio até a metade de fevereiro é considerado o ideal, mas sabemos que depende da questão climática", esclarece.
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