Decisão nacional de não reservar 2ª dose da vacina preocupa secretário paranaense

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O estado do Paraná vai seguir a orientação do Ministério da Saúde e deixar de fazer a reserva da segunda dose da vacina contra Covid-19. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), o objetivo é ampliar o número de vacinados com a primeira dose dentro do grupo prioritário. Sábado (20), o Paraná recebeu mais 240,4 mil doses que estão sendo distribuídas para os 399 municípios do estado.

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A mudança de protocolo foi recebida com certa apreensão pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto. "Vamos seguir exatamente aquilo que foi colocado no Plano Nacional de Imunização. Agora, é uma preocupação. Com esses atrasos e tudo o mais, fico muito preocupado. Eu gostaria de reservar as doses", afirmou, em entrevista ao Bom Dia Paraná, da RPC, nesta segunda-feira (22).

A nova estratégia do Ministério da Saúde (MS) vale a partir do oitavo lote de vacinas entregue aos estados. No Paraná, essas doses chegaram ao longo da última semana. Para os sete primeiros lotes, o esquema vacinal não muda: ao aplicar a primeira dose, a segunda fica reservada, à espera da data correta para a segunda aplicação, o que garante o esquema vacinal completo. Ainda de acordo com o MS, o novo protocolo será reavaliado semanalmente.

De acordo com Beto Preto, o Paraná tem 369 mil doses do novo esquema para serem disponibilizadas aos municípios a partir desta segunda (22). O lote mais recente foi recebido no sábado. "Vamos ter possibilidade agora de fazer a vacinação de um grupo maior, mais idosos, mais pessoas acima de 60 anos, principalmente, nesse momento, acima de 70 anos", disse o secretário.

O secretário deve conceder uma entrevista coletiva na manhã dessa segunda-feira (22), para explicar como será executado o novo protocolo.

Segundo a Sesa, a expectativa é de vacinar todos os idosos acima de 60 anos ainda em abril, e finalizar a imunização dos grupos prioritários até maio. São 21 grupos prioritários, totalizando 4.019.115 pessoas. Até agora, o Paraná vacinou apenas 13,32% do total da população de grupos de risco previstos no plano.